A gestão pessoas certamente é um dos principais desafios para o crescimento de uma organização. Cada colaborador é responsável por parte da engrenagem de toda a corporação, a qual depende muito que cada um saiba o seu papel para que - juntamente com o restante da equipe - alcance o resultado desejado. Para essa estrutura se sustentar de forma equilibrada, há muito trabalho por parte dos gestores para conduzir o trabalho de suas equipes e para oferecer o suporte que necessitam.
Hoje há uma série de recursos que a área de Gente e Gestão utiliza para que a engrenagem da corporação esteja rodando da melhor forma possível. Na maioria das vezes, podemos associar esses recursos como técnicas de como fazer o que já está posto, o que já acontece, se tornar algo palpável, algo que todos possam enxergar e medir. Relacionamentos, convivências, performance envolvem diversos fatores que acontecem de forma natural no convívio entre as pessoas, no entanto, essa automatização natural muitas vezes mascara atitudes essenciais, sinais e linguagens que são fundamentais para o bom desenvolvimento de equipes de trabalho. Iremos trazer brevemente algumas dessas ferramentas para que ofereçamos um arcabouço mais rico para compreendermos que, algumas atividades que muitas vezes são vistas como triviais pela equipe, não são oferecidas por acaso, e possuem sua parcela importante no desenvolvimento e estruturação das empresas, o que é essencial para uma boa fluidez de trabalho.
A primeira e principal ferramenta é a Cultura Organizacional. Ela nada mais é do que expressar em palavras o que é vivido dentro do espaço de trabalho. Uma cultura forte torna-se um grande facilitador para os gestores, haja vista que muitos problemas de comportamento podem ser identificados por desalinhamento com a cultura. Uma vez que as equipes a compreendem, as tomadas de decisão tornam-se lógicas e muitas vezes óbvias, visto que, por exemplo, quando a empresa traz entre seus valores a integridade, é evidente que ela espera que seu time esteja em conformidade com esse valor, não aceitando atitudes que rompam esse limite que é sabido por todos.
Ademais, outro instrumento muito importante é o PDI, Plano de Desenvolvimento Individual. Para além do que o próprio nome diz, ele não é somente um plano estruturado de desenvolvimento das habilidades e competências dos colaboradores. É, também, uma forma de visualizar o talento certo, no cargo, nas funções e atividades mais alinhadas com sua aptidão, conhecimento e experiência. A ideia é sempre melhorar o desempenho individual, de acordo com a necessidade de cada profissional, e com isso formar um coletivo mais forte e produtivo. Uma vez que alinham-se o objetivo profissional com o trabalho desempenhado dentro da organização, o impacto no comportamento, no ambiente de trabalho transformam e filtram entre aqueles que desejam de fato investir na carreira.
Para completar esse pódio, é condição sine qua non para empresas bem sucedidas que suas equipes passem por Avaliações de desempenho. São inúmeras as formas de avaliação, e essas ferramentas contribuem não só para melhorar a eficácia das equipes, mas também para avaliar os obstáculos do cotidiano que prejudicam metas e resultados. É fulcral ressaltar que desempenho está intimamente relacionado à desenvolvimento. Por isso, avaliações devem trazer como premissas feedbacks construtivos aos colaboradores, entendendo os pontos de melhora e colocando energia nos locais certos para o desenvolvimento de cada trabalhador.
Dessa forma, fica evidente que a gestão de pessoas passa por diversas camadas de estruturação para que se conquistem times o mais alinhados e engajados possível. Entender a individualidade de cada sujeito, atuar de forma empática e saber como abordar cada um dos problemas do dia a dia é o que desafia e faz bons trabalhadores e líderes se tornarem bons gestores. A área de Gente e Gestão tem o papel de oferece-los o suporte para que consigam atuar de forma mais assertiva e estratégica, e isso trará resultados positivos em todas as área da instituição.
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